Capitalismo: o vilão e o mocinho

Hoje o post será longo, então vamos ao que importa e depois ao texto...

Em primeiro lugar, além de uma reunião "diferente", estive no Laboratório de Texto, um projeto da minha universidade. Como o próprio nome sugere, nele realizam-se estudos textuais.

Hoje, nele, foi abordado a "argumentação" - textos argumentativos. A Profª Mestra Angela Catonio passou um esquema - que parafrasearei a seguir.

Título

1º Parágrafo: Apresentação do tema (introdução)

2º Parágrafo: Causa - com explicações adicionais (desenvolvimento)

3º Parágrafo: Consequência - com explicações adicionais (desenvolvimento)

4º Parágrafo: Expressão inicial seguida pela reafirmação do tema e a observação final (conclusão)

Utilizarei exemplos retirados do texto abaixo, produzido tentando seguir o esquema acima:

O tema: "Desde a queda da antiga Unisão das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS) o sistema econômico ditado ao mundo, principalmente por parte dos Estados Unidos da América, é o capitalista".

A causa: "Isso se deu justamente por causa do fracasso, tanto econômico quanto tecnológico, do sistema socialista. Apesar de ter sido um russo o primeiro homem a ver a terra do espaço, o desenvolvimento industrial e econômico dos países que seguiam o modelo capitalista era maior do que daqueles que seguiam a União Soviética. Um exemplo aconteceu na Alemanha: enquanto a parte oriental tinha bens de consumo ultrapassados, a parte ocidental oferecia produtos de última tecnologia (para a época)".

Consequência: "A principal consequência de o capitalismo ter se tornado o padrão econômico mundial foi o grande avanço tecnológico que ainda acontece, movidos pela concorrência, em vários segmentos do quotidiano: eletrodomésticos, celulares, computadores, automóveis e etc.

Outra causa não tão boa é o crescimento da desigualdade social, principalmente em países como o Brasil. Em teoria, o sistema permite a todos, igualmente, de concorrerem, contudo, a falta de qualificação faz com que uma grande maioria não possa se candidatar a melhores empregos, tendo que buscar serviço em setores que não exigem conhecimentos específicos".

E a conclusão: "Concluindo, o capitalismo, a depender do ponto de vista, pode ser tanto o vilão – graças à concentração de renda – como o mocinho – justamente por causa dos novos computadores, celulares e etc. O que realmente importa é que ele é hoje o sistema econômico global e também o único que ainda sobrevive, mesmo apesar de inúmeras crises. O aumento da desigualdade social, gerada pela falsa ideia de concorrência igualitária, pode ser contornada por uma melhora na educação – que, em teoria, daria às pessoas melhores condições na busca por emprego –, o que também daria a esses trabalhadores renda para usufruir da tecnologia que o mesmo sistema proporcionou ao mundo".

Para finalizar este post, temos a proposta: "O desenvolvimento capitalista - universalizador e diferenciador da humanidade - é hoje soberano e reina em todos os quadrantes do planeta praticamente sem concorrência." (Aranha Martins).

E por hoje é só. Abaixo está o que produzi assistindo à reunião do projeto. Espero que eu tenha deixado tudo o mais claro o possível. Qualquer coisa sempre existe a alternativa de comentar. Até mais...

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Capitalismo: o vilão e o mocinho

Desde a queda da antiga União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS) o sistema econômico ditado ao mundo, principalmente por parte dos Estados Unidos da América, é o capitalista.

Isso se deu justamente por causa do fracasso, tanto econômico quanto tecnológico, do sistema socialista. Apesar de ter sido um russo o primeiro homem a ver a terra do espaço, o desenvolvimento industrial e econômico dos países que seguiam o modelo capitalista era maior do que daqueles que seguiam a União Soviética. Um exemplo aconteceu na Alemanha: enquanto a parte oriental tinha bens de consumo ultrapassados, a parte ocidental oferecia produtos de última tecnologia (para a época).

A principal consequência de o capitalismo ter se tornado o padrão econômico mundial foi o grande avanço tecnológico que ainda acontece, movidos pela concorrência, em vários segmentos do quotidiano: eletrodomésticos, celulares, computadores, automóveis e etc.

Outra causa não tão boa é o crescimento da desigualdade social, principalmente em países como o Brasil. Em teoria, o sistema permite a todos, igualmente, de concorrerem, contudo, a falta de qualificação faz com que uma grande maioria não possa se candidatar a melhores empregos, tendo que buscar serviço em setores que não exigem conhecimentos específicos.

Concluindo, o capitalismo, a depender do ponto de vista, pode ser tanto o vilão – graças à concentração de renda – como o mocinho – justamente por causa dos novos computadores, celulares e etc. O que realmente importa é que ele é hoje o sistema econômico global e também o único que ainda sobrevive, mesmo apesar de inúmeras crises. O aumento da desigualdade social, gerada pela falsa ideia de concorrência igualitária, pode ser contornada por uma melhora na educação – que, em teoria, daria às pessoas melhores condições na busca por emprego –, o que também daria a esses trabalhadores renda para usufruir da tecnologia que o mesmo sistema proporcionou ao mundo.

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