Cláudio e Alessandra, aos treze anos, formavam uma dupla comparável aquelas que aparecem nos romances modernos, sempre a fazerem tudo juntos: divertiam-se juntos, saiam juntos e, mesmo os outros achando que, quando crescessem, se casariam, mantinham a amizade pura e intocável.
Ao redor deles, claro, como sempre acontece com qualquer um que entra na adolescência, existiam mais amigos, entre eles Lúcia – uma menina que, apesar dos seus treze para quatorze anos, ainda mantinha em suas expressões resquícios de sua criancice. Ela foi a primeira a roubar o ainda intocável coração de Cláudio.
Com o dia nublado, frio e em baixo de uma mangueira que havia no centro do pátio da escola aonde os dois estudavam, Cláudio – completamente sem jeito – declara-se para sua amada, arrancado dela espanto e até um selinho.
Quando todo mundo próximo fica a saber do namoro do casal de adolescentes, uma discussão surge por de baixo dos panos: “Mas como é possível? Ele e a Alessandra não estavam juntos? Tadinha dela... Tão nova e já com uma decepção”.
Como para Alessandra nada havia mudado, ela continuava a procurar fazer as coisas juntos de seu melhor amigo – apesar de que, agora, recebia alguns “nãos”, ou porque Cláudio e Lúcia sairiam somente os dois ou simplesmente porque ela queria ver seu amado afastado de sua grande amiga.
O tempo foi passando e o que antes era inseparável, agora se despedaçara: já não era mais possível ver o casal de amigos juntos – a não ser em ocasiões muito ilustres.
Quando finalmente a paixonite de Cláudio por Lúcia acabou, a amizade dele com Alessandra já não tinha mais conserto. Ela começara a andar com pessoas diferentes, enquanto ele acabou sozinho por uns tempos, até encontrar novas amizades também.
No fim, só uma coisa boa: os boatos a respeito dos dois cessaram completamente.
Ao redor deles, claro, como sempre acontece com qualquer um que entra na adolescência, existiam mais amigos, entre eles Lúcia – uma menina que, apesar dos seus treze para quatorze anos, ainda mantinha em suas expressões resquícios de sua criancice. Ela foi a primeira a roubar o ainda intocável coração de Cláudio.
Com o dia nublado, frio e em baixo de uma mangueira que havia no centro do pátio da escola aonde os dois estudavam, Cláudio – completamente sem jeito – declara-se para sua amada, arrancado dela espanto e até um selinho.
Quando todo mundo próximo fica a saber do namoro do casal de adolescentes, uma discussão surge por de baixo dos panos: “Mas como é possível? Ele e a Alessandra não estavam juntos? Tadinha dela... Tão nova e já com uma decepção”.
Como para Alessandra nada havia mudado, ela continuava a procurar fazer as coisas juntos de seu melhor amigo – apesar de que, agora, recebia alguns “nãos”, ou porque Cláudio e Lúcia sairiam somente os dois ou simplesmente porque ela queria ver seu amado afastado de sua grande amiga.
O tempo foi passando e o que antes era inseparável, agora se despedaçara: já não era mais possível ver o casal de amigos juntos – a não ser em ocasiões muito ilustres.
Quando finalmente a paixonite de Cláudio por Lúcia acabou, a amizade dele com Alessandra já não tinha mais conserto. Ela começara a andar com pessoas diferentes, enquanto ele acabou sozinho por uns tempos, até encontrar novas amizades também.
No fim, só uma coisa boa: os boatos a respeito dos dois cessaram completamente.
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