Ela, ninguém e alguém

Sem ter "alguém", sinto-me a caminhar
Por uma estrada de asfalto frio
Indo para lugar nenhum.

E, ao chegar com "ninguém"
Corro dos espelhos para não ver o reflexo
De mim mesmo a lamuriar-se.

Quando, em fim, não consigo mais fugir
E me vejo de olhos vermelhos a chorar
"Ela" aparece!

Sua mão "amiga" me levanta
E me põe novamente a caminhar
Pela estrada de asfalto frio

A andar em círculos esperando que "ninguém"
Apareça junto com "alguém"
Para trazer "ela" para mim.

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