Estou a beira de um precipício e cada vez mais a vontade de me jogar fica forte assim como cada vez mais argumentos, motivos e porquês vão aparecendo para a minha não-existência.
Tudo isto tem início naquela que, pouco a pouco, foi confiando em mim e, ao mesmo passo, me conquistando sem perceber; começa quando ela surge transfigurando todo o sentimento romântico em realidade.
Nas conversas iluminadas pela lua, confidências se tornaram meu calvário assim como lágrimas foram se transformando em desespero - desespero por não poder secá-las nem eliminar "o outro" - causador delas.
Ah! Quem estou tentando enganar? Quem estou tentando ludibriar? Sempre será assim: eu aqui e ela lá, em seu altar revistada de branco, intocável e pura.
Infelizmente assim será até que apareça outra que me tire deste purgatório.
Nenhum comentário:
Postar um comentário