No dia 7 de setembro de 1822, como contam os professores de História em várias escolas do país, D. Pedro I, príncipe regente do Brasil, às margens do Ipiranga, dá seu famoso grito de "Independência ou morte". Tal momento - importantíssimo - completou 190 anos.
Neste dia, desde que me dou por gente, ouço falar no "Desfile do 7 de setembro", em que autoridades, as forças armadas - e os relés eleitores - vão às ruas assistir ao desfile, promovido tanto por civis quanto por militares. Nesses desfiles, geralmente, o que se vê - ao menos aqui em Campo Grande - são brasileiros orgulhosos pelo maravilhoso país que é o Brasil, por todas as suas conquistas ou simplesmente pelo simples fato de serem brasileiro. A partir do dia 8 em diante o tom muda de figura...
Andando pelas ruas da capital sul-mato-grossense, é difícil achar uma bandeira brasileira - a não ser em órgãos públicos, escolas e instituições financeiras. Isso se não estivermos a falar de Copa do Mundo (em que todos são patriotas).
Outra situação em que o efêmero patriotismo aparece é durante a execução do Hino Nacional - belíssimo, diga-se de passagem -, em que a polêmica discussão do "aplaudir ou não aplaudir" surge, sempre com a desculpa de que "não se aplaude o Hino e sim a banda que o executou". Outra controvérsia aparece quando erram a letra: - O que fazer? Vaiar? Continuar?
Por fim, temos as homenagens aos "heróis da pátria", pessoas que se destacaram por seus serviços prestados à nação, tais como cantores famosos a jogadores de futebol.
Realmente este dia 7 de setembro é especial, por todas as razões já aqui apresentadas com o acréscimo de que, a partir deste dia, falta apenas um mês para as eleições em que escolheremos, mais uma vez, quem nos representará - assim como em quem "meteremos a boca" - por quatro anos.
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