Línguas de fogo — Crônicas de Myríade

Olá, queridíssimos leitores! 

Hoje, com muitíssimo orgulho, eu comentarei o livro Línguas de Fogo — Crônicas de Myríade, da autora Karen Soarele. Você, leitor fiel, que acompanha o blog há mais tempo, sabe que este humilde escritor já a entrevistou (clique aqui para ir à entrevista) durante o lançamento de seu livro Canção das Estrelas, onde tive a oportunidade de, também, conseguir uma cópia autografada da obra que irei falar logo mais.

Além de ser muito simpática — tanto ela, quanto o seu marido — e solícita com os fãs, Soarele é brasileira e, apesar de ter nascido em Assaí, no Estado do Paraná, colocou Campo Grande (MS) no mapa da literatura fantástica tupiniquim.

Segundo seu website oficial (clique aqui para acessá-lo), atualmente ela mora em Halifax, no Canadá e, mesmo estando tão longe, a autora mantém-se próxima aos fãs por meio de suas mídias sociais.

Bom... acho que agora deu para entender o porquê da minha animação para comentar sobre este livro. Por isso, sem mais enrolação...


Sinopse oficial (retirada da contracapa do livro)

Aisling é uma jovem camponesa que vive numa área remota de Vulcannus, o reino mais poderoso de Myríade.

Entretanto, um acontecimento vem para mudar completamente a sua vida: seu melhor amigo, Dharon, é ferido em batalha enquanto tentava protegê-la, e a única chance que ela tem de salvá-lo é deixar para trás tudo o que conhece e atravessar a fronteira até o território inimigo, onde pode encontrar o antídoto para o veneno que o consome.

Em sua jornada, Aisling se defrontará com diversos perigos, descobrirá que toda história possui mais de um ponto de vista e aprenderá que nas amizades verdadeiras está a força para seguir pelo caminho correto.

Um breve comentário...

A literatura fantástica, como o próprio nome já diz, tem a missão de nos levar a outros mundos; mundos de fantasia recheados de seres mágicos, pessoas boas e más e, principalmente, mundos recheados de aventuras.

Foi assim com Tolkien, Lewis e, mais recentemente, Rowling e George R.R. Eles não só criaram novos universos como, também, transportaram-nos para eles por meio de suas palavras; fizeram-nos sonhar. Do mesmo modo, Soarele não só criou Myríade como nos transportou àquele continente; fez-nos torcer por Aisling em sua jornada em busca de uma cura para o amigo gravemente ferido.

Em sua biografia, ela diz-se uma amante dos livros, jogos, filmes e RPG e, ao ler Línguas de Fogo, nota-se essa paixão: uma protagonista muito bem trabalhada em um texto bem escrito e acessível; uma personagem inocente dentro de um país poderoso, instável e em guerra.

Demorei para o ler por inúmero motivos e, para minha surpresa, não demorei nem uma semana para terminá-lo. Para ser mais honesto, se eu não tivesse tomado a decisão de "degustá-lo" com calma, com carinho, teria terminado-o em apenas um dia — e não porque o texto não seja profundo ou qualquer coisa do tipo, mas porque ele prende-nos do começo ao fim; você abre a página, vê o nome Aisling e quer saber se ela conseguirá salvar seu grande amigo, Dharon.

E, falando em amizade, eu gostei muito da forma como a autora tratou os dois no livro: eles são melhores amigos. Isso mesmo: a-mi-gos. Nada de friendzone ou qualquer coisa do tipo. Eles realizam-se desta forma. Não posso dizer se n'outros livros da saga existirá alguma coisa entre eles, todavia, eu não consegui detectar qualquer intenção disto no modo como Soarele trabalha-os.

Por isso, meu caro leitor amigo e fiel aqui do Escritor ao Vento, que Línguas de fogo — Crônicas de Myríade é uma excelente opção na próxima ida à livraria. Vocês não vão se arrepender!

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