Sinopse: Começou como uma amizade que evoluiu para um sentimento puro, ingênuo até. Nenhuma das partes sabia realmente o que estava acontecendo — era quase uma brincadeira de criança. Porém, o que era ingênuo torna-se malicioso e o que era quase uma brincadeira de criança transforma-se em uma tragédia.
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5
FELICIDADE?
A dor que Carol sentia era uma dor intensa e aguda — algo que penetrava sua alma e a fazia agonizar, como se estivesse no purgatório pagando por todos os seus pecados.
Para piorar ainda mais a situação, quase todas as noites a garota tinha sonhos com a amiga e um deles, em particular, repetia-se continuamente: ela e Jéssica estavam novamente na escola, aparentemente durante o intervalo. Desta vez, porém, não estavam mais sozinhas.
— Jéssica, eu... — Diz Carol, quase que só para si e encarando a melhor amiga nos olhos.
— Sim... — Responde a adolescente.
— Eu gosto de você! — Solta, de uma vez, a garota de olhos puxado, quase igual a alguém que arranca uma estaca da própria perna buscando não sentir dor.
— Eu também gosto de você, amiga.
— Não... eu gosto “mesmo” de você... — responde Carol, com uma voz tremida —eu gosto de você da mesma forma que você gosta do Kauê.
De repente, todos se voltam para as duas. O tempo parece parar e Jeniffer apenas encara Carol, sem dizer nada. O mais perturbador, contudo, eram os olhares das pessoas: olhares discriminatórios, como se ela fosse uma aberração da natureza ou mesmo estivesse infectada por alguma doença perigosa e contagiosa.
As coisas com Jeniffer, no entanto, pareciam estar cada vez melhores, já que seu primeiro amor estava acontecendo, ou ao menos era o que ela achava até se passarem duas semanas sem falar com o Kauê.
— Amiga, estou preocupada. — Comenta Jeniffer, meio cabisbaixa.
— O foi desta vez? — Pergunta Carol, seca, quase entregando seu descontentamento com toda aquela situação à melhor amiga.
— Faz duas semanas que o Kauê nem fala comigo nem me procura. Ele tinha ficado de me dar uma resposta, mas até agora nada!
— Então vá falar com ele, oras! Você ainda tem um tempinho antes do intervalo terminar.
Jeniffer despe-se, então, da melhor amiga e vai atrás de seu grande amor. Quase já no finalzinho do intervalo ela retorna, em lágrimas.
— Amiga...! — exclama ela, aos soluços — aquele desgraçado tem outra! Outra! Por isso ele não me procurou mais.
Mais uma vez Carol teve que fazer um grande esforço para não transpassar para Jeniffer a grande felicidade que ouvir aquilo lhe trazia.
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FELICIDADE?
A dor que Carol sentia era uma dor intensa e aguda — algo que penetrava sua alma e a fazia agonizar, como se estivesse no purgatório pagando por todos os seus pecados.
Para piorar ainda mais a situação, quase todas as noites a garota tinha sonhos com a amiga e um deles, em particular, repetia-se continuamente: ela e Jéssica estavam novamente na escola, aparentemente durante o intervalo. Desta vez, porém, não estavam mais sozinhas.
— Jéssica, eu... — Diz Carol, quase que só para si e encarando a melhor amiga nos olhos.
— Sim... — Responde a adolescente.
— Eu gosto de você! — Solta, de uma vez, a garota de olhos puxado, quase igual a alguém que arranca uma estaca da própria perna buscando não sentir dor.
— Eu também gosto de você, amiga.
— Não... eu gosto “mesmo” de você... — responde Carol, com uma voz tremida —eu gosto de você da mesma forma que você gosta do Kauê.
De repente, todos se voltam para as duas. O tempo parece parar e Jeniffer apenas encara Carol, sem dizer nada. O mais perturbador, contudo, eram os olhares das pessoas: olhares discriminatórios, como se ela fosse uma aberração da natureza ou mesmo estivesse infectada por alguma doença perigosa e contagiosa.
As coisas com Jeniffer, no entanto, pareciam estar cada vez melhores, já que seu primeiro amor estava acontecendo, ou ao menos era o que ela achava até se passarem duas semanas sem falar com o Kauê.
— Amiga, estou preocupada. — Comenta Jeniffer, meio cabisbaixa.
— O foi desta vez? — Pergunta Carol, seca, quase entregando seu descontentamento com toda aquela situação à melhor amiga.
— Faz duas semanas que o Kauê nem fala comigo nem me procura. Ele tinha ficado de me dar uma resposta, mas até agora nada!
— Então vá falar com ele, oras! Você ainda tem um tempinho antes do intervalo terminar.
Jeniffer despe-se, então, da melhor amiga e vai atrás de seu grande amor. Quase já no finalzinho do intervalo ela retorna, em lágrimas.
— Amiga...! — exclama ela, aos soluços — aquele desgraçado tem outra! Outra! Por isso ele não me procurou mais.
Mais uma vez Carol teve que fazer um grande esforço para não transpassar para Jeniffer a grande felicidade que ouvir aquilo lhe trazia.
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Nossa, como você escreve bem moça,adorei (:
ResponderExcluirhttp://dizamelia.blogspot.com.br/