Leiaute novo...

Boa noite leitores!

Como vocês puderam perceber eu dei uma mudada na casa e troquei o leiaute.

Também resolvi compor uma nova web-série - que só será postada após eu terminá-la para, justamente, não acontecer o que aconteceram com as anteriores: perder o fio da meada e ter que cancelá-las.

Quem curti a página no Facebook já teve um "palinha" - que agora trago aos leitores fiéis do blog.

Ah! Antes que eu me esqueça: ao final dela tenho uma pequena surpresa. Então... Boa leitura.

***

Gritos ecoam pela noite fria de lua cheia; gritos vindos de uma mulher de olhos e cabelos castanhos a fugir de uma sombra que a perseguia.

— Não... Por favor! NÃO! — Implora a infeliz ao chegar a um beco sem saída.

— Serei rápido, eu prometo. — Diz a sombra, agora se revelando à luz da lua como um homem alto e magro, de penetrantes olhos verdes e cabelos prateados.

Realmente fora muito rápido: no lugar dos outrora olhos verdes surgiram horripilantes olhos vermelhos e em sua boca presas afiadas, que foram cravadas no pescoço da mulher, fazendo-a sangrar até a morte.

— Tsc, tsc. Brincando com a comida, Valeriu? — Pergunta um sujeitinho que não parecia ter mais do que quinze anos de idade, estatura baixa e curtos cabelos negros, surgindo em meio a uma fumaça de poeira negra.

— Pedro! O que faz aqui?! — Pergunta o homem, agora de volta ao normal, com sua vítima jogada ao chão.

— E eu que tinha certeza de que éramos bons amigos. — Responde o sujeitinho.

— Não me enrole. — Rosna Valeriu, aproximando-se de Pedro em uma velocidade altíssima e içando-o pelo pescoço, utilizando uma força que teria estraçalhado o pescoço do garoto se ele fosse humano.

— Solt... — Grunhi o adolescente, tentando, inutilmente, livrar seu pescoço. Valeriu o solta. — Por um instante eu achei que você fosse arrancar minha cabeça com a mão.

— Se você não quiser que eu realmente não faça isso, diga logo o porquê de ter vindo me procurar.

— Miriane quer vê-lo.

Valeriu, até então com o mesmo olhar que é dado a alguém desagradável, muda para um extremamente sério, como se a menção daquele nome o tivesse transformado em uma rocha.

— Me ver? Diga a ela que recuso o convite. — Diz o homem, preparando-se para ir embora.

Antes de conseguir partir uma forte ventania traz ao beco uma minitempestade de poeira, de onde surgem três homens: um musculoso, de curtos cabelos pretos e rosto carrancudo; outro um pouco mais magro e de estatura mediana sem o olho esquerdo — no lugar existia uma cicatriz —; e, por fim, o mais truculento — e gordo — dos três.

— Gustavo, Paulo e Joaquim. — Cospe Valeriu, nomeando respectivamente o homem gordo, o com uma cicatriz no lugar do olho e o de rosto carrancudo. (...)

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