É notável o quanto somos visuais. Basta olhar a nossa volta e ver quantas cores, quantas coisas há para serem vistas - e outras postas lá, justamente, para chamarem a nossa atenção.
Quer mais provas do quanto nossa visão se sobrepõe aos nossos ouvidos, narizes e paladares e, quem diria, até mesmo nossas "supostas mentes pensantes"? Um negro entra, pela primeira vez, em uma loja "refinada", de short e sandálias.
Quer mais provas do quanto nossa visão se sobrepõe aos nossos ouvidos, narizes e paladares e, quem diria, até mesmo nossas "supostas mentes pensantes"? Um negro entra, pela primeira vez, em uma loja "refinada", de short e sandálias.
Atrás dele vem outro sujeito, "de boa aparência"; vestia-se com uma camiseta polo, jeans e tênis.
Para quem os seguranças voltarão a atenção? Sim, meu caro leitor, eles ficarão de olho no "negro de shorts".
Mas, claro, vivemos em uma sociedade "miscigenada", em que negros, brancos, indígenas e até mesmo estrangeiros convivem muito bem. Por tanto, é óbvio que todos farão o máximo para não deixar a vista sua já notável preocupação com aquele sujeito.
Se isto não serviu de prova, vamos então para outro ambiente. Vamos para algo "mais jovem".
Agora estamos em uma boate, cheia de "gente bonita" e eis que entra na fila um rapaz "muito acima do peso" e de aparência "singular". Será que os seguranças o deixarão entrar?
"Claro que não" é o que talvez nós pensaríamos, mas a algumas quadras - de forma a ficar bem visível a todos - esse mesmo rapaz estacionara seu conversível importado. Como mágica, aos olhos de todo mundo, de aparência "não muito privilegiada", ele passa a ser um dos rapazes mais bonitos a entrar no estabelecimento.
Está vendo, leitor amigo? As aparências enganam - e muito. Sem contar que vemos "exatamente aquilo que queremos ver" - é um fato "inconveniente". Aos nossos cérebros chega a informação vinda de nossos olhos e é ele, por meio de nossas crenças, dogmas, preconceitos e experiências de vida, que nos "traduz" a imagem - ou será que você, leitor namorador, nunca achou que aquela pessoa "super bonita" era uma coisa e, ao fim, descobriu se tratar de um "super dragão"?
A visão, nosso sentido primordial, é tão fascinante e, ao mesmo tempo, tão corriqueira, que é difícil parar para refletir a respeito dela e do que realmente estamos a ver. O resultado disso... Bom, "basta abrir os olhos e olhar à sua volta". =D
Para quem os seguranças voltarão a atenção? Sim, meu caro leitor, eles ficarão de olho no "negro de shorts".
Mas, claro, vivemos em uma sociedade "miscigenada", em que negros, brancos, indígenas e até mesmo estrangeiros convivem muito bem. Por tanto, é óbvio que todos farão o máximo para não deixar a vista sua já notável preocupação com aquele sujeito.
Se isto não serviu de prova, vamos então para outro ambiente. Vamos para algo "mais jovem".
Agora estamos em uma boate, cheia de "gente bonita" e eis que entra na fila um rapaz "muito acima do peso" e de aparência "singular". Será que os seguranças o deixarão entrar?
"Claro que não" é o que talvez nós pensaríamos, mas a algumas quadras - de forma a ficar bem visível a todos - esse mesmo rapaz estacionara seu conversível importado. Como mágica, aos olhos de todo mundo, de aparência "não muito privilegiada", ele passa a ser um dos rapazes mais bonitos a entrar no estabelecimento.
Está vendo, leitor amigo? As aparências enganam - e muito. Sem contar que vemos "exatamente aquilo que queremos ver" - é um fato "inconveniente". Aos nossos cérebros chega a informação vinda de nossos olhos e é ele, por meio de nossas crenças, dogmas, preconceitos e experiências de vida, que nos "traduz" a imagem - ou será que você, leitor namorador, nunca achou que aquela pessoa "super bonita" era uma coisa e, ao fim, descobriu se tratar de um "super dragão"?
A visão, nosso sentido primordial, é tão fascinante e, ao mesmo tempo, tão corriqueira, que é difícil parar para refletir a respeito dela e do que realmente estamos a ver. O resultado disso... Bom, "basta abrir os olhos e olhar à sua volta". =D
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