Dizem que palavras soltas ao vento viajam entre os mundos; pois então que além delas, o próprio escritor também se lance pelo ar, descobrindo e redescobrindo mundos
A rosa que fere
Um rapaz caminha por uma estrada
De chão batido, a levantar poeira por onde passa.
Suas vestes são novas,
Seus dentes são brancos,
Mas seu olhar é vazio.
Em sua mão sangue
Que transborda por causa dos espinhos
De uma rosa quase murcha.
Em seu peito seu coração bate,
Em sua alma a solidão vive.
A poeira sobe e desce de seus pés
Enquanto a esperança vai e volta de seu espírito.
Essa estrada é longa,
Com um fim de fato.
A caminhada,
Quem sabe?
Esperança, solidão e ilusão
São suas únicas companheiras
E a rosa,
Que mesmo murcha, espera renascer
Nas mesma mãos que hoje fere.
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