A rosa que fere



Um rapaz caminha por uma estrada
De chão batido, a levantar poeira por onde passa.

Suas vestes são novas,
Seus dentes são brancos,
Mas seu olhar é vazio.

Em sua mão sangue
Que transborda por causa dos espinhos
De uma rosa quase murcha.

Em seu peito seu coração bate,
Em sua alma a solidão vive.

A poeira sobe e desce de seus pés
Enquanto a esperança vai e volta de seu espírito.

Essa estrada é longa,
Com um fim de fato.

A caminhada,
Quem sabe?

Esperança, solidão e ilusão
São suas únicas companheiras

E a rosa,
Que mesmo murcha, espera renascer
Nas mesma mãos que hoje fere.

Nenhum comentário:

Postar um comentário