As empresas que se transformaram em seus próprios produtos

Bom dia, leitores! Quanto tempo não posto alguma coisa às sete e pouco da madruga...

Hoje acordei meio inspirado e, durante a leitura de A Mão Esquerda de Deus (Paul Hoffman; Editora Suma), lembrei de uma coisa que acontece sempre: a gente lembrar de certos produtos pela marca e não pelo "nome" — só um aviso aos navegantes: o livro em nada tem a ver com o post, tanto que, sim, eu tive que voltar e reler novamente o parágrafo após esse devaneio.

"Mãe, faz Nescau?"


Nescau é o "achocolatado" de uma das maiores empresas de alimentos do mundo, a suíça Nestlé — a mesma responsável por apresentar ao mundo o chocolate Kitkat.

O interessante, aqui, é que apesar de eu citar o "Nescau" como sinônimo para o pó marrom que muitos (incluindo a mim) gostam de pôr no leite, de manhã, acompanhado por um pão francês fresquinho, há outros no mercado, como o "Toddy" — sendo o gosto de cada um o critério para escolher entre esse ou aquele nas prateleiras dos supermercados.

No fim das contas, dizemos que "gostamos de 'Nescau' ou 'Toddy'" com leite, mas nunca "achocolatado".

"Moço, quanto tá o Bom Bril da Assolan?"



É raro encontrar quem não conheça o bom e velho "Bom Bril", a "esponja de aço" de mil e uma utilidades... Mershans à parte, a marca conseguiu se transformar em um ícone tão forte que situações como a frase acima se tornaram rotineiras — me lembro muito bem do dia em que, esperando na fila de um mercadinho de bairro, escutei alguém pedindo pela "Bom Bril da Assolan".

Inusitado, mas a verdade é que é difícil alguém conhecer o produto pelo seu "verdadeiro nome", ou melhor, "pelo seu nome neutro", lembrando-se somente da marca.

"Meu PC veio com Windows Linux"



Eu concordo que hoje em dia são raras as pessoas que usam "Windows" para se referirem ao "sistema operacional" (ou "sistema operativo", já que, mesmo esta sendo mais comum em Portugal, também já vi ser utilizada por aqui) de suas máquinas — apesar de eu ainda escutar "Internet Explorer" como sinônimo de "navegador".

O "sistema operacional" da Microsoft, mesmo com diversos "haters", ainda se mantêm soberano nos diversos PCs do mundo.

"Dá um 'Google' que você acha"



Em meio a tantas empresas que consolidaram seu nome como sinônimos de seu produto, eu não poderia deixar de fora o "Oráculo do século XXI"; aquele em que, se ele não achar, é porque não existe — e que também é onde está hospedado o EA...

É óbvio que eu não poderia estar falando de outra coisa senão do Google — a gingante estado-unidense hoje líder em produtos para internet e dona dos principais websites do mundo, como o Youtube, Gmail e, claro, Blogger.

O termo "Google" hoje já é sinônimo soberano de "buscador" — tanto que esta palavra passa completamente despercebida, mesmo por um internauta nativo.

Com ele acontece quase a mesma coisa que aconteceu com o "Toddy" e o "Nescau": todos lembram da marca, mas não lembram do nome "neutro" do produto. É caso da Google da sua principal concorrente "Bing", da Microsoft.

Bom, estas foram as marcas que consegui lembrar que hoje, de tão fortes e grandes, acabaram se tornando o próprio produto. Há centenas de outras, mas, como já dito, só me lembrei destas...

E você, leitor do EA, sabe de mais casos em que a marca virou sinônimo do produto? Deixe seu comentário e até a próxima!

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