Não é novidade que as mulheres, especialmente as brasileiras, lutam pelo seu espaço, principalmente no mercado de trabalho, onde, mesmo exercendo exatamente a mesma função que as de um homem, continuam a ganhar menos do que eles. E, apesar de uma mulher estar no comando máximo da sétima maior economia do mundo e também de elas serem maioria do eleitorado, a política tupiniquim ainda é composta basicamente por homens.
Mesmo subindo vários degraus rumo à igualdade de gênero, elas ainda estão um patamar abaixo, ou seja, ainda não possuem os mesmos direitos que eles.
Recentemente, durante um debate no programa Altas Horas, da Rede Globo, a cantora baiana Pitty disse uma coisa interessante: “O que se diz de uma mulher de respeito é diferente do que se diz de um cara de respeito”. Ou seja, mesmo se a mulher fizer as mesmas coisas que um homem, ela será julgada de forma diferente.
Dizer que tudo isto é culpa do “machismo” levaria este texto ao senso comum, assim como excluí-lo também seria um erro — ele sozinho não é o suficiente para explicar a atual posição da mulher porque, se assim fosse, ela nem poderia votar ou mesmo estar a presidir a presidência da República Federativa do Brasil; do mesmo modo, excluí-lo seria um erro porque, caso ele não existisse mais, simples gestos como sair à noite sozinha não geraria tanta discussão. O que acontece, na verdade, é uma sequência de ideias.
O já citado “machismo”, segundo o dicionário online Priberam, significa: “(...) Ideologia segundo o qual o homem domina socialmente a mulher”. Em outras palavras, é a ideia de que o homem, em vários aspectos, é superior perante a mulher e, por isso, pode exercer o controle social sobre ela. Apesar de ser bem antigo, é o que ainda motiva diversos gestos contra elas, principalmente em relação ao seu corpo.
Outro motivo é a educação. Pensava-se que mulheres não tinham a capacidade de aprender a ler e a escrever e, somente agora, em termos históricos, que elas começaram a frequentar as salas de aula. Sem educação e sempre sendo doutrinadas, em casa, de que se deve “respeitar” os homens e suas vontades, não é difícil compreender o porquê de serem bem recente os movimentos por sua igualdade.
Por fim, temos a própria política, que dita, direta ou indiretamente, nosso modo de vida e até mesmo de pensar. Dilma Rousseff, presidente reeleita, foi a primeira mulher a chegar à presidência da república no Brasil, isto em 2011 e, se formos um pouco mais ao passado, encontraremos Carlota Pereira de Queirós, a primeira a ser eleita deputada federal, em 1933 — exatos oitenta e um anos atrás. Ou seja, ao menos no Brasil, a luta que as mulheres travam, todos os dias, pelo seu lugar — de direito — ao lado dos homens é recente. Todavia, não deve ser utilizado como desculpa para julgar essa ou aquela por agir, justamente, igual a um homem.
Não há fórmula mágica para resolver este problema, infelizmente. Mas tanto elas quanto eles estão no caminho certo — mesmo que a passos lerdos —: cada vez mais mulheres estão frequentando universidades; elas também estão, mais e mais, se candidatando a cargos eleitorais como vereador, deputado ou mesmo presidência da república assim como já estão presentes em praticamente todos os lugares — mesmo sendo julgadas por isso.
Finalizo citando, novamente, a cantora Pitty, ainda no mesmo debate no mesmo programa da Rede Globo: “Ele não tem que achar ou achar nada; quem tem que fazer o que você quer é você (...)”, ou seja, não importa se suas roupas são curtas ou não ou que você esteja fazendo o que quer que seja, as mulheres são senhoras das suas razões, paixões e vontades, não dando direito aos homens de agirem da forma que bem entenderem com elas.
Mesmo subindo vários degraus rumo à igualdade de gênero, elas ainda estão um patamar abaixo, ou seja, ainda não possuem os mesmos direitos que eles.
Recentemente, durante um debate no programa Altas Horas, da Rede Globo, a cantora baiana Pitty disse uma coisa interessante: “O que se diz de uma mulher de respeito é diferente do que se diz de um cara de respeito”. Ou seja, mesmo se a mulher fizer as mesmas coisas que um homem, ela será julgada de forma diferente.
Dizer que tudo isto é culpa do “machismo” levaria este texto ao senso comum, assim como excluí-lo também seria um erro — ele sozinho não é o suficiente para explicar a atual posição da mulher porque, se assim fosse, ela nem poderia votar ou mesmo estar a presidir a presidência da República Federativa do Brasil; do mesmo modo, excluí-lo seria um erro porque, caso ele não existisse mais, simples gestos como sair à noite sozinha não geraria tanta discussão. O que acontece, na verdade, é uma sequência de ideias.
O já citado “machismo”, segundo o dicionário online Priberam, significa: “(...) Ideologia segundo o qual o homem domina socialmente a mulher”. Em outras palavras, é a ideia de que o homem, em vários aspectos, é superior perante a mulher e, por isso, pode exercer o controle social sobre ela. Apesar de ser bem antigo, é o que ainda motiva diversos gestos contra elas, principalmente em relação ao seu corpo.
Outro motivo é a educação. Pensava-se que mulheres não tinham a capacidade de aprender a ler e a escrever e, somente agora, em termos históricos, que elas começaram a frequentar as salas de aula. Sem educação e sempre sendo doutrinadas, em casa, de que se deve “respeitar” os homens e suas vontades, não é difícil compreender o porquê de serem bem recente os movimentos por sua igualdade.
Por fim, temos a própria política, que dita, direta ou indiretamente, nosso modo de vida e até mesmo de pensar. Dilma Rousseff, presidente reeleita, foi a primeira mulher a chegar à presidência da república no Brasil, isto em 2011 e, se formos um pouco mais ao passado, encontraremos Carlota Pereira de Queirós, a primeira a ser eleita deputada federal, em 1933 — exatos oitenta e um anos atrás. Ou seja, ao menos no Brasil, a luta que as mulheres travam, todos os dias, pelo seu lugar — de direito — ao lado dos homens é recente. Todavia, não deve ser utilizado como desculpa para julgar essa ou aquela por agir, justamente, igual a um homem.
Não há fórmula mágica para resolver este problema, infelizmente. Mas tanto elas quanto eles estão no caminho certo — mesmo que a passos lerdos —: cada vez mais mulheres estão frequentando universidades; elas também estão, mais e mais, se candidatando a cargos eleitorais como vereador, deputado ou mesmo presidência da república assim como já estão presentes em praticamente todos os lugares — mesmo sendo julgadas por isso.
Finalizo citando, novamente, a cantora Pitty, ainda no mesmo debate no mesmo programa da Rede Globo: “Ele não tem que achar ou achar nada; quem tem que fazer o que você quer é você (...)”, ou seja, não importa se suas roupas são curtas ou não ou que você esteja fazendo o que quer que seja, as mulheres são senhoras das suas razões, paixões e vontades, não dando direito aos homens de agirem da forma que bem entenderem com elas.
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