Adeus 2013


Dois mil e treze finalmente chega ao fim! Finalmente termina um dos mais tumultuados anos, principalmente para o Brasil. Muita gente imaginou que ele seria conhecido pela Copa das Confederações - evento que antecede à Copa do Mundo -, contudo, o evento deu lugar a um outro, histórico: o povo nas ruas.


O grande levante popular que "coincidiu" junto à Copa levantou várias questões e deixou muita gente preocupada. O que era somente uma manifestação, em São Paulo, pedindo pela redução no preço das passagens de ônibus se transformou em várias vozes clamando por "hospitais e escolas padrão FIFA".

A questão ficou tão séria, principalmente depois de manifestantes, em Brasília, "invadirem" a cobertura do congresso nacional, que a própria presidente teve que ir à televisão falar para o povo - anunciando grandes investimentos na saúde, na educação e em outros setores. Outro fato que também marcou foram as vozes contra a parte podre da imprensa, ou àquela preocupada somente com os lucros e não em informar.

Outra coisa que ficará para sempre na história é o incêndio na boate Kiss, em Santa Maria (Rio Grande do Sul).

Não há muito o que falar a respeito, já que, em primeiro lugar, o país esperou uma tragédia como essa para se preocupar com a segurança nas boates e bares noturnos e, em segundo, são poucos os que podem dizer "eu sei o que os parentes das vítimas estão passando".

Por fim, mais recentemente, tivemos o adeus a Nelson Mandela - outro que não há o que se falar, visto seus gestos e suas ações falarem por ele.

Infelizmente a mesma parte podre da imprensa conseguiu abafar as manifestações e quando as mortes da Kiss deixaram de ser notícia parece que a fiscalização em casas noturnas e boates também cessara. Agora resta saber até quando o Pai da Pátria da África do Sul será lembrado.

Então, o que 2013 ensina? Qual é o maior legado que fica? Questões complicadas, mas que possuem respostas bastante simples, tão simples que chegam a ser irônicas, já que a lição é a mesma ano após ano, contudo, o Brasil, como um todo, se recusa a aprender: "o Brasil pertence aos brasileiros e não aos políticos; como disse um ex-presidente estado-unidense certa vez: 'nunca pergunte o que o seu país pode fazer por você, mas o que você pode fazer pelo seu país'".

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