5 motivos para assistir a 365 dni


Olá, leitores!

Apesar de não ser muito recente, por causa da pandemia, o filme 365 dni demorou para ser dublado em português. Por causa disso, muita gente — incluindo quem vos fala — não o viu — só ouviu falar sobre.

Olhando praticamente todos os dias esperando por essa dublagem, finalmente no último domingo (dia 11 de outubro de 2020) eu consegui assistir a este "tão polêmico" filme — chamado por alguns críticos como "pornô da Netflix".

Vou deixar as polêmicas — e algumas curiosidades — para outro dia, pois não quero um "textão" muito longo.

Antes, porém, de irmos ao ponto, cabe aqui uma "introdução" ao filme.

Michele Morrone interpreta Massimo

Massimo Torricelli (Michele Morrone) vai com o pai, chefe de uma família mafiosa siciliana, a um encontro com vendedores do mercado negro quando vê a belíssima Laura (Anna-Maria Sieklucka), apaixonando-se à primeira vista. Ainda nesse mesmo encontro, seu pai acaba assassinado, tornando-o, assim, chefe da família.

Anna-Maria Siekluka interpreta Laura

Cinco anos depois, buscando-a por todos os cantos, ele a encontra e a sequestra, avisando-a de que tentaria, por 365 dias, fazê-la se apaixonar por ele. A partir daí, os dois começam um jogo de sedução — e erotismo.

Motivo número 1: a química do casal protagonista

A história de 365 dni gira em torno do casal Massino (Michele Morrone) e Laura (Anna-Maria Sieklucka): ele é um gangster mimado acostumado a ter tudo o quer, quando quer, nunca tendo recebido um não na vida e ela uma mulher resolvida, bem sucedida e que não abaixa a cabeça para ninguém.

Isso provoca um conflito entre os dois, pois ela, na condição de "sequestrada", rejeita-o de todas as formas. Ele até chega a ameassá-la por causa disso, avisando-a do "perigo" que ela corria, contudo, ela "o quebra" ao perguntar justamente o que ele faria caso ela não o aceitasse, pois se a ideia é ela se apaixonar por ele, violência não é uma alternativa.

Tudo isso provoca um jogo envolvente; um jogo que prende quem assiste a esperar pelas próximas "cartadas" de um e de outro.

Em resumo: Laura não é uma "sonsa monga" que não sabe como agir, mesmo Massino sendo quem é e ele também não tenta parecer sem alguém que não é.

Motivo número 2: este não é mais um conto americano

Qualquer comparação com Fifty Shades of Gray é inevitável, no entanto, 365 dni, apesar de também ter saído da literatura, é polonês, tornando a história ainda mais interessante, pois nos traz um novo ponto de vista, saindo do clichê estadunidense.

Outra coisa importante a ser dita: justamente por não vir da terra do tio Sam, toda a ambientação e mesmo a sequência das cenas é diferente.

Motivo número 3: as cenas de sexo

Que 365 dni possui cenas "apimentadas" isso todo mundo já sabia. O que quem ainda não viu não sabe é o fato de que essas cenas "não são isoladas" — ou seja, não estão lá para encher linguiça.

Lembram-se do que eu disse mais cedo a respeito do jogo que rola entre o casal de protagonistas? Então, durante esse jogo vai crescendo uma tensão sexual tão grande que o ápice não poderia ser outro senão "o sexo" — a gente, como espectador, começa a torcer para os dois irem logo para o "vamos ver".

Aí entra também outra coisa interessante: como o casal já possui uma química interessante, as cenas não são "chochas", ou seja, a coisa toda tem sentido, é excitante de se ver e de se curtir.

O casal de protagonista possui uma química muito boa e muito nítida no transcorrer do filme

Outro porém importantíssimo: como essas cenas não estão isoladas e nem servem para tapar o roteiro, elas não deixam o filme com "ar de filme pornô", como se tudo a volta dele estivesse preparado para aquilo. Não! Muito pelo contrário: a química e toda a situação em volta de Massino e Laura leva-nos não só a querer que os dois "se peguem logo de uma vez" como também nos faz "curtir" quando o momento finalmente acontece.

Motivo número 4: te faz refletir sobre algumas situações

Como eu já deixei claro no começo deste "post", Laura é "sequestrada" e forçada a aceitar que "Massino" tente conquistá-la. Só aí já abriria uma brecha para muitas e acaloradas discussões.

Na sequência da história, no entanto, vemos um "Massino" mais cavalheiresco, pois ele mesmo garante que "não faria nada sem o consentimento de Laura" — a não ser, é claro, privá-la de sua liberdade.

Toda essa situação traz à tona um monte de questionamentos, de reflexões... Nossa! Esse motivo número quatro é justamente um dos que me fizeram ir atrás desse filme, pois ele fizer tanta gente falar dele que... meu Deus, eu seria um extraterrestre caso não o tivesse visto.

Motivo número 5: a trilha sonora

Mesmo para quem não sabe inglês, ao ouvir a trilha sonora do filme, verá que ela ajuda a contar não só a história, mas também um pouco sobre os personagens.

Um exemplo é a música Watch Me Burn, cantada pelo próprio Massino, digo, Michele Borrone.

Só pela tradução do título dela, já dá para se ter ideia de quem ela fala — claro, caso você tenha assistido ao filme —: "Veja-me queimar" (vou trazer a tradução dessa e demais músicas do filme logo mais, por isso, já segue aí o blog e as nossas redes sociais para não perder).

Novamente, em resumo: a trilha sonora ajuda ainda mais a ambientar o filme e não somente "para complementá-lo". Ela traz um "a mais" e nos faz "querer que o casal fique junto" (principalmente na cama).

E você, o que me diz? Convenceu-se de ir assistir ao filme?

Caso você já o tenha visto, acha que tem mais motivos para vê-lo — ou mesmo para não o ver? Põe aí nos comentários.

Abraços gente e até mais!

2 comentários: