Pocahontas

Pocahontas é um dos poucos filmes de animação em 2D que ainda não tinha assistido. Recentemente, achei-o na Netflix e hoje decidi vê-lo.


Sinopse: Pocahontas é filha do chefe Powhatan, líder de uma tribo no "Novo Mundo". Kocoum é um dos maiores guerreiros e pede a mão dela em casamento, todavia, ela não o vê como um marido, deixando-a angustiada com a ideia de ter que se casar com ele. Do outro lado do oceano, John Smith embarca mar a dentro rumo à América, atrás de ouro. Quando ambos se encontram, descobrem um sentimento mútuo que os ensinará não somente o significado do amor, mas o respeito com quem é diferente, além, é claro, de terem que lutar contra uma pessoa extremamente gananciosa.


De antemão, eu peço desculpas por esta sinopse - tentei fazê-la de forma a não dar spoiler, todavia, dei a entender que o filme não passa de um simples "romancezinho", mas ele tem questões muito mais profundas.

Para começo de conversa, temos uma princesa Disney esquecida no tempo, o que é estranho, pois, a casa do Mickey e do Pateta vem esforçando-se para passar a imagem de inclusão. Um dos motivos para isso ter acontecido, talvez, é o teor do filme: ele não é chato, longe disso, todavia, ele trabalha com questões densas - por exemplo: aborda a chegada dos ingleses em território norte-americano em busca de ouro e como era a visão deles sobre os nativos.

Outra coisa também mostrada na película, de forma sutil, é o respeito à terra, aos animais e à natureza como um todo - novamente, minha política anti-spoiler me impede de dar mais detalhes.

Em resumo, Pocahontas é um daqueles filmes reflexivos "sem ter cara de serem reflexivos"; um filme adulto contado com a graciosidade de uma criança. É muito triste, mais uma vez, que uma princesa como ela esteja, cada dia a mais, sendo esquecida.

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