A imagem não poderia ser mais clara: ele tendo-a em seus braços, abraçando-a, beijando-a e, por fim, possuindo-a, da melhor forma que a natureza encontrou para cumprir a regra do “crescer e multiplicar”.
“Nojento” e “repulsivo” são as palavras da vez; palavras singelas, porém, de sentimentos complexos que poucos têm coragem de expor.
“De todas as formas, menos uma” foram as palavras jogadas ao vento machucando os ouvidos e a alma de quem as ouvia. Martelar um prego no ouvido seria menos doloroso justamente porque, com o tempo e remédios, a dor passa, porém, as imagens malditas dos dois deliciando-se em meio aos gemidos tão proibidos fora de quatro paredes torturavam-o mais que o chicote do carrasco no lombo de algum infeliz.
Já diriam os intelectuais: “Aprendemos com o passado a não cometer os mesmos erros no futuro”, contudo, e a própria História diz isso, os erros repetem-se não duas, mais diversas vezes, afinal errar não é da natureza humana? E assim também foi: não uma, nem duas, mais diversas vezes sonhou-se com impossível e eis o resultado: imagens dela em cima dele, com aquela expressão celestial de puro gozo e contentamento; dele, por trás dela, como animais, satisfazendo-se...
A vida segue; segue porque tem que seguir em frente. Os dois ainda deliciando-se, aproveitando o doce sabor do pecado de quatro paredes e o outro, um trouxa, infeliz, apenas a observar com o olhar da mente; não como um voyeur que sente prazer apenas em observar, mas como um infeliz sem sorte que põe a própria cabeça na guilhotina.
“Nojento” e “repulsivo” são as palavras da vez; palavras singelas, porém, de sentimentos complexos que poucos têm coragem de expor.
“De todas as formas, menos uma” foram as palavras jogadas ao vento machucando os ouvidos e a alma de quem as ouvia. Martelar um prego no ouvido seria menos doloroso justamente porque, com o tempo e remédios, a dor passa, porém, as imagens malditas dos dois deliciando-se em meio aos gemidos tão proibidos fora de quatro paredes torturavam-o mais que o chicote do carrasco no lombo de algum infeliz.
Já diriam os intelectuais: “Aprendemos com o passado a não cometer os mesmos erros no futuro”, contudo, e a própria História diz isso, os erros repetem-se não duas, mais diversas vezes, afinal errar não é da natureza humana? E assim também foi: não uma, nem duas, mais diversas vezes sonhou-se com impossível e eis o resultado: imagens dela em cima dele, com aquela expressão celestial de puro gozo e contentamento; dele, por trás dela, como animais, satisfazendo-se...
A vida segue; segue porque tem que seguir em frente. Os dois ainda deliciando-se, aproveitando o doce sabor do pecado de quatro paredes e o outro, um trouxa, infeliz, apenas a observar com o olhar da mente; não como um voyeur que sente prazer apenas em observar, mas como um infeliz sem sorte que põe a própria cabeça na guilhotina.
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