A esperar

São onze horas e o rapaz descansa a ler sobre a cama. Seu celular, ao lado, anuncia as vãs expectativas de alguém ligar.

O telefone toca e seu coração dispara. Mil coisas vêm à sua cabeça; mil imagens; mil palavras... "O que dizer? O que fazer? O que falar...?" Mas é tudo em vão: "alô", diz a voz do outro lado. Não é ela. "O que o professor passou mesmo para amanhã?"

Pobre infeliz... Já diria a sabedoria popular: "sabe nada inocente". Mas é de inocentes que se fazem as mudanças e o celular volta ao seu lugar de honra: ao lado daquele que ainda espera alguém ligar enquanto estava a ler.

Nenhum comentário:

Postar um comentário