Eu já vi muita gente publicar coisas como “Como otimizar seu blog” ou “Como ficar mais inteligente” (só de brincadeira, coloquei o termo no Google e o mesmo encontrou mais de 7 milhões de resultados) e até mesmo “Como se tornar um leitor competente” e etc.
Então, se há tanta coisa por ai, por que eu, um simples escritor e leitor de fundo de quintal, resolvi dar algumas dicas de “Como ser um leitor”? Simples: porque eu gosto de ler! Calma, ao final do post você me entenderá.
Em primeiro lugar, comece lendo o que você gosta de ler: blogs, gibis (mangás e companhia incluídos), caixa de sabão em pó... Não vá querendo começar com um Machado de Assis ou mesmo Willian Shakespeare que você logo irá cair no sono (se isto já aconteceu contigo, fica a dica para os dias de insônia).
Use a escrita! Faça com que ela tenha um propósito para você. Converse mais com os seus amigos — procurando, logicamente, respeitar a “ortografia” — por Facebook, SMS ou mesmo o popular WhatsApp. Eu sei que é estranho dizer isso, mas quando a pessoa não vê razão em usar a escrita para alguma coisa que ela considera como útil, ela se torna sem graça, “sem sentido”.
Crepúsculo e Harry Potter também são leituras!
Aqui eu faço uma autocrítica, já que eu mesmo os considerava assim: por mais que alguns digam que esses (e outros mais) não são livros “que prestem”, não ligue ou mesmo discuta, porque, em primeiro lugar, “você gosta deles!” E, em segundo, mesmo eles sendo essencialmente comerciais, já são estudados e debatidos nas universidades (afinal, contribuíram, e muito, para que as crianças e adolescentes corressem às livrarias).
Não leia por obrigação! Eu sei que muita gente pode dizer que “meu professor mandou eu ler um livro chato pra caramba”, mas é justamente na associação de ideias que mora o problema (falei bonito agora, não?): sempre quando eu pergunto para alguém se ela gosta de ler, a resposta é um enfático “não!”, dai eu começo a “escavar” questionando se ela já leu isso, se já leu aquilo e dai percebo que ela gosta sim de ler, o problema é quando a obrigam a isso — aliás, quem “curte” fazer as coisas obrigado?
Quando você for obrigado a ler alguma coisa chata, leia outra que lhe agrade — principalmente aquelas histórias que você começa às seis da tarde e acaba terminando às seis da manhã do dia seguinte. Por experiência, isso desassocia a leitura de algo desagradável.
Não faça a leitura um hábito, mas um lazer.
Faça a seguinte pergunta para si mesmo: “por que eu assisto à televisão?” As resposta são múltiplas, mas você não tem um horário específico para vê-la — mesmo acompanhando, todos os dias, a sua novela favorita.
Você a assiste porque ela está lá! Fácil, acessível, à mão! Faça isso com o seu livro também: tenha ele sempre por perto, sempre ao seu lado, assim, quando o famoso “sem-nada-para-fazer” aparecer, no lugar de Amor à Vida você terá um “A Guardiã” ou mesmo “O Pequeno Príncipe” para matar o tempo.
Eu gosto muito de televisão também, mas eu percebi que ela era meu lazer e, por consequência, um prazer, afinal, é uma excelente companheira pra’queles dias em que você chega cansado da escola, da academia... Faça com que os livros tenha essa impressão em você — lembrando sempre para tomar o cuidado de não fazer isso por obrigação; vá devagar.
Por fim: leia! É simples, mas é a melhor dica que existe: leia!
Já diz o ditado: a prática leva a perfeição, então...
Entenderam agora a minha justificativa? Lembram-se que eu disse que daria essas dicas porque eu, puramente e simplesmente, gostava de ler? Pois então: quem lê logo encontra novos horizontes; novos pensamentos. Parece papo de professor de Português ou Literatura, mas é verdade!
Eu acabei viciado em livros justamente porque sempre quando volto da academia vou logo pegando um livro. Na faculdade ou mesmo a caminho dela, tenho sempre um livro ao meu lado, logo não foi difícil montar essas dicas — quem já curte, deve me entender.
Então, se você chegou até aqui já deu um grade passo — assim como, provavelmente, você curte e-books —, então agora é só seguir em frente!
Até mais =D
valeu..ajudou muito!
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