Paciência, por favor!


Por favor! Tenham paciência! Sejam pacientes com todos, por favor!

Não são todos os que conseguem entender um olhar, um gesto. Culpam a desatenção, o desinteresse, mas o culpado, realmente, por essa falta de "tato" é o desconhecimento.

Também dizem que aprendemos tudo isto com nossos pais, mas e os filhos "sem pai"? Os filhos que têm e não têm pais? Freud explica? Explica! Mas não convence (ao menos não a mim).

Ai vem o tempo. Ah! Tempo! Professor severo, mas correto. Ensina a todos por igual, sem distinção de raça, cor, religião ou opinião. Mas o tempo ensina, contudo, não explica. Quem se encarrega disto é a prática - que é ainda mais cruel e muito menos correta.

A prática, pela primeira vez, nos apresenta ao erro. Calma! O erro é o último degrau. Daqui não existem mais professores - contudo, não é porque este é o último que ele seja melhor que os anteriores.

O erro é ainda mais severo. Ele não perdoa! Quando ele aparece tudo está acabado.

E é ai que eu, mais uma vez peço: paciência! Esses três professores perseguem todos aqueles que não sabem o que significa um olhar, um gesto, um piscar de olhos; Os perseguem porque ou aprendem ou ficam sozinhos para sempre.

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